domingo, 30 de março de 2008
4.11.6.5 - Made in China: Como a China virou potência?
A civilização chinesa foi uma das mais antigas existentes, surgiu há 4 mil anos atrás. Desde essa época até o ano de 1978, muitas cosias aconteceram. A China tornou-se um grande império no século II a.C., quando iniciou a construção da Grande Muralha para se defender dos mongóis. No século XIII, a China começou a ter contato com o mundo ocidental, e a partir do século XIX, o Ocidente causou forte influência em toda o país.
Na Guerra do Ópio, a China lutou contra o imperialismo inglês, porém perdeu o território de Hong Kong. Para os franceses, perderam o Vietnã, os russos conquistaram áreas do norte, e o Japão tomou a Coréia e Taiwan. Também viram os japoneses ocuparem a Manchúria, e isso só se findou com a derrota do Japão na II Guerra Mundial.
Insatisfeitos com tudo isso, os comunistas, na liderança de Mão Tse-tung, tomaram o poder em 1949. A partir daí, realizaram inúmeras reformas, estatizaram as empresas e as propriedades fundiárias, promovendo a ditadura. Em 1950, a China aproximou-se da União Soviética, incorporando a Guerra Fria e entrando também, na Guerra da Coréia. Mão Tse-tung morreu em 1976, a partir daí, Deng Xiaoping e seus aliados assumiram o poder na China, e a colocaram em outros trilhos.
A partir de 1978, a China iniciou uma série de reformas, que se caracterizaram na abundância de mão-de-obra, em fartos subsídios estatais, na importação abundante de fábricas montadoras, na atração de investimentos estrangeiros e na exportação de produtos de baixo custo. Com essas reformas, o país assustou o mundo com seu desenvolvimento econômico. Centenas de empresas estrangeiras foram atraídas para a China, e esta se tornou, sem dúvida, uma potência exportadora.
Em 1989, mesmo com o fim da URSS, a China permaneceu seu regime fechado, que no âmbito econômico, baseou-se principalmente, no apoio às multi-nacionais, que mudavam, de fato, a economia chinesa. O Estado se esforçava para garantir uma ampla infra-estrutura, energia, matérias-primas e mão-de-obra barata, tudo que as multi-nacionais queriam. Também foram dados aos investimentos estrangeiros, isenções de impostos e flexibilidade de giro de capital. O que essas empresas estrangeiras levaram à China foi a tecnologia. Isso permitiu que o país se transformasse completamente, de agrícola e atrasado a industrial e moderno.
Com a produção em massa, os preços dos produtos chineses ficaram baratíssimos em relação a outros mercados, dando para a China, uma fantástica competitividade no mercado internacional, resultando na famosa frase encontrada nos produtos: “Made in China”. O Estado acelerou ainda mais a modernização, com fortes investimentos na construção de portos, aeroportos, pontes, ferrovias, etc.
Atualmente, com um nível de crescimento econômico assustador, a China encontra novos desafios. O principal desafio chinês é, justamente, diminuir a dependência do país em relação ao comércio exterior, das multi-nacionais e, tentar elaborar uma economia semelhante à ocidental, baseada no consumo interno, na tecnologia de ponta e nos serviços. Mesmo assim, essa revolução econômica que ocorreu na China, serviu para tirar 400 milhões de pessoas da pobreza, e ninguém sabe, ao certo, qual será o limite da economia chinesa.
Na Guerra do Ópio, a China lutou contra o imperialismo inglês, porém perdeu o território de Hong Kong. Para os franceses, perderam o Vietnã, os russos conquistaram áreas do norte, e o Japão tomou a Coréia e Taiwan. Também viram os japoneses ocuparem a Manchúria, e isso só se findou com a derrota do Japão na II Guerra Mundial.
Insatisfeitos com tudo isso, os comunistas, na liderança de Mão Tse-tung, tomaram o poder em 1949. A partir daí, realizaram inúmeras reformas, estatizaram as empresas e as propriedades fundiárias, promovendo a ditadura. Em 1950, a China aproximou-se da União Soviética, incorporando a Guerra Fria e entrando também, na Guerra da Coréia. Mão Tse-tung morreu em 1976, a partir daí, Deng Xiaoping e seus aliados assumiram o poder na China, e a colocaram em outros trilhos.
A partir de 1978, a China iniciou uma série de reformas, que se caracterizaram na abundância de mão-de-obra, em fartos subsídios estatais, na importação abundante de fábricas montadoras, na atração de investimentos estrangeiros e na exportação de produtos de baixo custo. Com essas reformas, o país assustou o mundo com seu desenvolvimento econômico. Centenas de empresas estrangeiras foram atraídas para a China, e esta se tornou, sem dúvida, uma potência exportadora.
Em 1989, mesmo com o fim da URSS, a China permaneceu seu regime fechado, que no âmbito econômico, baseou-se principalmente, no apoio às multi-nacionais, que mudavam, de fato, a economia chinesa. O Estado se esforçava para garantir uma ampla infra-estrutura, energia, matérias-primas e mão-de-obra barata, tudo que as multi-nacionais queriam. Também foram dados aos investimentos estrangeiros, isenções de impostos e flexibilidade de giro de capital. O que essas empresas estrangeiras levaram à China foi a tecnologia. Isso permitiu que o país se transformasse completamente, de agrícola e atrasado a industrial e moderno.
Com a produção em massa, os preços dos produtos chineses ficaram baratíssimos em relação a outros mercados, dando para a China, uma fantástica competitividade no mercado internacional, resultando na famosa frase encontrada nos produtos: “Made in China”. O Estado acelerou ainda mais a modernização, com fortes investimentos na construção de portos, aeroportos, pontes, ferrovias, etc.
Atualmente, com um nível de crescimento econômico assustador, a China encontra novos desafios. O principal desafio chinês é, justamente, diminuir a dependência do país em relação ao comércio exterior, das multi-nacionais e, tentar elaborar uma economia semelhante à ocidental, baseada no consumo interno, na tecnologia de ponta e nos serviços. Mesmo assim, essa revolução econômica que ocorreu na China, serviu para tirar 400 milhões de pessoas da pobreza, e ninguém sabe, ao certo, qual será o limite da economia chinesa.
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